Sunday, August 01, 2004

Uma Saga do Oriente

Outro dia, me joguei no Centrão de Sampa com Petita e Deisinha. O intuito era fotografar o Mercado Municipal para a aula de francês, "Mon Exposée" sobre o Turismo na cidade.

A miga descolou uma câmera digital pra facilitar o trabalho. Só tinha um detalhe: faltavam as pilhas. Fomos então até o Shopping 25 de Março. Uma coreana meio sem-educação nos atendeu. "Custa 25 leais cada pacote com duas pilhas. Compla, é balatinho". A miga a ponto de meter um golpe de karatê na coréia que falava e colocava a mão (cheia de gordura do almoço que acontecia ali mesmo) na bolsa dela.

Daí no Mercadão é muito perto. No horário da fome, a Mamuska da Petita já encarou a fila do pastelzão enquanto eu e a amiga tirávamos diversos retratos do ambiente e encontrávamos um canto pra fazer nossa refeição. Achamos um lugar verdadeiro, em frente á uma espécie de adega com degustação de vinho e queijos e um som de sanfona de dois tiozinhos.

O problema é que o tiozinho japa era uma espécie de Darlene de calças. Não podia ver alguém com uma máquina fotográfica que se jogava no flash. Pior foi quando eu tentei falar no celular, ele fazia questão de pôr a sanfona bem no meu ouvido pra que a outra pessoa escutasse o tango que ele tocava lá do outro lado.

Há umas semanas atrás, fui assistir ao Circo Imperial da China no Credicard Hall. Primeiro, eu e a Kika vimos uma apresentação dos chinesinhos na TV, então a Kika se prontificou a ligar na Ticket Master pra comprar os ingressos. Depois de algumas tentativas, pediu pra eu ligar.

A garota que me atendeu explicou: "são 30 pilas de cada ingresso + 6 pilas pra cada um de taxa de conveniência + 5 pilas de taxa de bilheteria". Que roubo!! Mas tudo bem, pedi 3 ingressos. Dei o número do cartão." Desculpe senhora, mas não foi aprovada a compra". Meu Deus! Como eu sou pobre!!! Dei o número do outro cartão. Tudo bem que o Credicard Hall prefere Visa, mas só deu desconto no Credicard... como é bom ser pobrona!!

O lugar onde ficamos era beeeeeem distante do palco e tinha um cabeção imenso na nossa frente pra atrapalhar. Como se não bastasse, o cabeça atendia o celular a cada 10 minutos, levantava-se, depois voltava, tornava a falar no celu e saía do lugar!!! Lembrei da Larissa, amiga da Petita, e fiquei doida pra pedir para que não houvessem mais manifestações por parte do filho de vidraceiro...

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