A s@g@ dos @migos virtu@is
Tenho uma amiga que adora fazer amigos virtuais... antes fosse assim(como deveria ser, apenas virtuais)... ela na casa dela e os amigos em suas respectivas casas. O problema todo é que ela tem necessariamente que interagir com essas pessoas.
A primeira pessoa que eu me lembro que ela interagiu foi o Fê. O cara parecia super cabeça, apesar dos seus poucos mais de 25 anos, era mestrando da USP com direito á bolsa do CNPQ. Como sempre ela quis propagar o seu amigo comigo e eu tola como sempre, dei ouvidos para a amiga. O cara apesar de tudo, parecia descolado e marcamos de encontrá-lo em um boteco pra lá de alternativo na Vila Madá. Como não o conhecíamos, ligamos do celú do outro lado da rua, escondidas atrás de um tronco de árvore. O cara atendeu e a amiga quis desistir ali mesmo. Não dá nem pra descrever: o cara era muito, muito, magro, um nariz fino, uns cambitinhos... mas aguentamos firmes e fortes sem ultrajar o mais novo amigo...
Foi aí que tudo começou, acho que acabei dando uma força pra ela seguir em frente com suas novas amizades.
Outro dia quis me apresentar o seu mais novo amigo, o “Craudião”. O cara super hiper simples, encantou-se com a moça que cantarola no Brauma e ficou muito emocionado quando eu fiz um comentário sobre o Tonico e Tinoco no meio do papo. O amigo com jeitão de sertanejo curtia mesmo o gênero. Fomos mais além e lançamos o cawboy em uma noite de balada na Vila Olímpia, tava rolando uma festa do povo da USP de Medicina no bar e o cara chocou, acho que ele ficou meio chucro depois disso...
A amiga apresentou ainda um amigo italiano que morava na Noruega... fomos ao Mercadão Municipal, um lugar totalmente inusitado porque deixou o rapaz um pouco estressado. Pediu pra ir ao Parque do Ibirapuera e não cansava de dizer que o parque era lindo, lindo, lindo. Verdadeiríssimo italiano, com aquele sotaque de um tudo, sem nenhuma papa nas línguas, lançou pra mamys da amiga que tentava sair do congestionamento no parque: “ACELERA RUBINHA!!!”.
Bom melhor nem comentar do carioca, do mineiro, do holandês...
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