O plano inicial era descer de São Francisco até Los Angeles ou San Diego pela Highway 1, que é a rota cênica do Pacífico Oeste. Ou seja, íamos beirar o mar de norte a sul. Maaaas, como eu disse, foi a idéia inicial. O que acabou acontecendo? Fizemos São Paulo - Las Vegas - Los Angeles - Monterrey - São Francisco - São Paulo. Sim, sem contar as conexões em Newark NJ/ NY na ida e Washington - DC na volta pra garantir um vôo mais barato... Sem contar os extremos, fizemos tudo de carro e rodamos milhas mais milhas, guiados por um GPS maluco!
Pra variar, perdemos nossa conexão em Newark para Vegas porque, definitivamente, uma hora e meia é muito pouco pra quem precisa descer do avião em classe econômica (isso significa que todas as pessoas de primeira classe, executiva e econômicas PLUS desceram na sua frente e portanto, estarão à sua frente na fila da Imigração, da Alfândega e da Conexão). Por mais que os americanos sejam super organizados, sempre existem: a) tem todas aquelas pessoas que eu já citei que estão em poli-position; b) as pessoas que não falam inglês e ficam causando na fila porque não sabem preencher os formulários de entrada e provavelmente atrapalham a fila porque não sabem responder as perguntas na entrevista (embora deva ter pessoas que falem espanhol e até português na Imigração) e c) os aeroportos são gigantes e eles vivem mudando o Gate. Daí você acha que o embarque é no portão 22 e quando vê, mudaram para o 86 que é do outro lado da casa do chapéu... Mais ou menos assim.
Chegar em Vegas foi um alívio e também uma agradável surpresa. Você desce do avião e já dá de cara com um mini cassino e as pessoas apostando suas moedinhas no caça-níqueis. E então pega um metrôzinho só pra te levar até as esteiras para retirar suas bagagens e muito organizadamente, o shuttle te leva para os hotéis ou para a àrea das locadoras de automóveis, como foi nosso caso. E quando chega lá, o que você vê? Mais caça-níqueis! Uma loucura!!!

... Continua...