Tatajuba

No dia anterior já havíamos reservado o passeio com o bugueiro no café da manhã da Pousada e então, no horário combinado, lá estava o cara para nos levar até Tatajuba. Ele informou que conosco, viajaria mais um casal. Fomos até a Pousada, bem pertinho da nossa, para buscar o tal casal e eis que surgem dois rapazes. Daí eu fiquei me perguntando se o cara tava tirando um barato com os caras ou se era mesmo um casal gay...

Montaram no bugue e rumamos pelas dunas, depois beirando a praia até Mangue Seco. De lá sairia uma espécie de balsa improvisada só para cortar o pedacinho de mar que se faz mais cheio e impede que os bugues atravessem o trecho de areia até a outra margem. É bem comum no Nordeste, o incomum foi o cara gentilmente apelidado de “Forrest”.

O maluco (de faixa verde na cabeça, bem atrás do Má no meu vídeo) era irmão do bugueiro e assim que chegamos, ele disse que só estava esperando o irmão para pegar uma carona na balsa. Tinha corrido de Jeri até Mangue Seco e ia correr até chegar em Tatajuba. Gente, é chão para caramba!!!

Então a balsa nos atravessou e o maluco começou a correr na nossa frente e por mais que o bugue acelerasse, não conseguia passar o cara. O casal gritava: “Run Forrest, run!!” e o cara corria e ainda fazia par cour porque tinham várias raízes de mangue no meio do caminho e ele corria, pulava, corria, pulava, corria...

A gente fez parada para ver os cavalos marinhos num riozinho, na velha Tatajuba para escutar uma tiazinha contar as histórias de como era a vila antes da areia cobrir tudo e na Duna do Funil para tirar foto e fazer ski-bunda. Quando finalmente chegamos à Tatajuba, quem estava lá? Siiim, o Forrest já estava se refrescando nas águas da lagoa!!!