
Como em grande parte do Nordeste, os nativos sempre arrumam um bico de guia local. Mas tem uns sujeitos... como o Genilson (acho que era esse o nome dele, depois eu tenho que perguntar para o Má!)...
Ah, eu tenho que fazer uma digressão... no Ceará, no interiorzão, os caras tem uma língua própria porque apesar de falarem o português, eu não entendia lhufas do que eles estavam falando... lembrei claro do Toninho - meu motoca - que riu à beça quando eu contei porque disse que quando ele volta para visitar a família também tem dificuldade de entender o povo!!
Enfim, o Genilson não era muito prolixo e era bastante confuso. Repetia várias vezes o próprio nome, disse que era guia, pescador, vendedor ambulante, consultor de hospedagem e repetiu mais umas quarentas vezes que saberia nos levar até o "Brinco da Princesa!", a "Pedra Furada", a "Piscina Natural", a "Caverna do Não Sei Que Lá".
No primeiro dia eu achei engraçado, mas ri o dobro quando a gente passou no dia seguinte e ele sem lembrar da gente (não lembrar do Má é praticamente impossível porque não tem outro japonês igual à ele, bem altãooooo) e começou: "Meu nome é Genilson, eu sou guia local e levo para conhecer o Brinco da Princesa, meu nome é Genilson, se quiser passear de jangada, eu levo para conhecer o Brinco da Princesa, a Pedra Furada, se quiser passear de jangada, eu sou guia local e levo até a Pedra Furada..."
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