
Ano de refletir
Comecei o ano com uma perguntinha e fazendo uma reflexão para o meu auto-conhecimento. Tudo bem que ninguém leva muito a sério esse negócio de signo, de personalidade parecida, de horóscopo etc. Mas a dúvida partiu de uma conversa sobre uma mãe capricorniana um tanto quanto controladora e em certa noite de insônia, lembrei além dessa mãe, de outras mães de mesmo signo e todas bem controladoras.
Daí que eu sou uma capricorniana de 11 de janeiro e pô, será que eu vou ter que escutar meus filhinhos reclamando que eu não páro de cuidar da vida deles?
Para começo de conversa, eu sempre leio que capricornianos são racionais, são responsáveis, são teimosos, são os mais certinhos do zoodíaco. Por um lado, posso dizer que eu sou sim. Gosto de planejar minha vida, regrar meus dias, sonhar e traçar metas para alcançar esse sonho. Também sou bastante realista, que me torna um tanto racional: não adianta eu querer conquistar o mundo se não conseguir nem tomar conta da minha própria vida. Responsável eu sou pelas minhas atitudes, isso não quer dizer que eu não cometa erros, que não saia da linha, que não faça alguma coisa sem pensar. Sou humana, mas sei admitir quando estou errada, assumo meus atos sejam bons ou ruins. Teimosa eu não concordo muito, mas eu sempre dou um jeitinho para conseguir as coisas que eu quero. Não deixa de ser uma certa teimosia, mas prefiro chamar de perseverante. Sou difícil de desistir.
E esse negócio de certinho, sai pra lá, ninguém é assim 100 %.
Quanto à ser controladora, nunca tinha passado pela minha cabeça. Já me disseram que eu premeditava as coisas, o que me deixou irada porque pareceu que eu sou uma pessoa muito fria, como se eu não levasse em conta a opinião e sentimentos da outra pessoa. Como eu disse, eu planejo e isso não quer dizer que as pessoas sejam obrigadas a seguir meus planos. Mas controladora eu achei que até me encaixo, justamente por essa situação, a de querer ter controle das coisas, tomar rédea da situação, que também não quer dizer que as pessoas sejam obrigadas a fazerem o que eu quero. E daí saem as rixas, os risgos, os mal-entendidos. E é nessas horas que eu me supero, não dá para querer que tudo saia do jeito que você quer. Fico brava? Fico muito brava. Grito, esperneio, dou bronca? Faço tudo isso.Às vezes eu choro. Depois passa. E da mesma maneira que as pessoas aceitam meu jeito, eu tento ao meu jeito, aceitá-las. Porque isso se chama respeito.
De qualquer forma, acho que pai e mãe podem parecer chatos, caretas, que não respeitam o espaço do filho e até que são controladores, mas que eles não podem e não devem deixar de dizer as coisas como pais que são.
Do outro lado, acho que o filho pode não concordar com nada do que os pais dizem, mas tem que respeitar a opinião deles. O que não quer dizer, que tenha que aceitar tudo, fazer tudo, não correr riscos, não errar e não aprender sozinho.
Parece contraditório e é. No fundo, cada qual cede para um lado porque não se vai a lugar nenhum sozinho. E ainda acho que os filhos sempre levam a melhor, porque pais de verdade aceitam muita coisa. Não importa se você é um filho modelo, um filho pródigo, um filho problemático, um filho de ouro. Amor de pai e mãe é infinito e eu juro vou tentar não ser controladora quando a minha vez chegar...
Comecei o ano com uma perguntinha e fazendo uma reflexão para o meu auto-conhecimento. Tudo bem que ninguém leva muito a sério esse negócio de signo, de personalidade parecida, de horóscopo etc. Mas a dúvida partiu de uma conversa sobre uma mãe capricorniana um tanto quanto controladora e em certa noite de insônia, lembrei além dessa mãe, de outras mães de mesmo signo e todas bem controladoras.
Daí que eu sou uma capricorniana de 11 de janeiro e pô, será que eu vou ter que escutar meus filhinhos reclamando que eu não páro de cuidar da vida deles?
Para começo de conversa, eu sempre leio que capricornianos são racionais, são responsáveis, são teimosos, são os mais certinhos do zoodíaco. Por um lado, posso dizer que eu sou sim. Gosto de planejar minha vida, regrar meus dias, sonhar e traçar metas para alcançar esse sonho. Também sou bastante realista, que me torna um tanto racional: não adianta eu querer conquistar o mundo se não conseguir nem tomar conta da minha própria vida. Responsável eu sou pelas minhas atitudes, isso não quer dizer que eu não cometa erros, que não saia da linha, que não faça alguma coisa sem pensar. Sou humana, mas sei admitir quando estou errada, assumo meus atos sejam bons ou ruins. Teimosa eu não concordo muito, mas eu sempre dou um jeitinho para conseguir as coisas que eu quero. Não deixa de ser uma certa teimosia, mas prefiro chamar de perseverante. Sou difícil de desistir.
E esse negócio de certinho, sai pra lá, ninguém é assim 100 %.
Quanto à ser controladora, nunca tinha passado pela minha cabeça. Já me disseram que eu premeditava as coisas, o que me deixou irada porque pareceu que eu sou uma pessoa muito fria, como se eu não levasse em conta a opinião e sentimentos da outra pessoa. Como eu disse, eu planejo e isso não quer dizer que as pessoas sejam obrigadas a seguir meus planos. Mas controladora eu achei que até me encaixo, justamente por essa situação, a de querer ter controle das coisas, tomar rédea da situação, que também não quer dizer que as pessoas sejam obrigadas a fazerem o que eu quero. E daí saem as rixas, os risgos, os mal-entendidos. E é nessas horas que eu me supero, não dá para querer que tudo saia do jeito que você quer. Fico brava? Fico muito brava. Grito, esperneio, dou bronca? Faço tudo isso.Às vezes eu choro. Depois passa. E da mesma maneira que as pessoas aceitam meu jeito, eu tento ao meu jeito, aceitá-las. Porque isso se chama respeito.
De qualquer forma, acho que pai e mãe podem parecer chatos, caretas, que não respeitam o espaço do filho e até que são controladores, mas que eles não podem e não devem deixar de dizer as coisas como pais que são.
Do outro lado, acho que o filho pode não concordar com nada do que os pais dizem, mas tem que respeitar a opinião deles. O que não quer dizer, que tenha que aceitar tudo, fazer tudo, não correr riscos, não errar e não aprender sozinho.
Parece contraditório e é. No fundo, cada qual cede para um lado porque não se vai a lugar nenhum sozinho. E ainda acho que os filhos sempre levam a melhor, porque pais de verdade aceitam muita coisa. Não importa se você é um filho modelo, um filho pródigo, um filho problemático, um filho de ouro. Amor de pai e mãe é infinito e eu juro vou tentar não ser controladora quando a minha vez chegar...
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