Monday, March 16, 2009





Rio 40º Graus

Na esquina do apê em Copacabana escutávamos as marchinhas: “ô abre alas que eu quero passar...” No Rio, vários blocos de rua se dividiam para que as pessoas pudessem curtir o Carnaval e era uma festa - na rua, nos restaurantes, na praia, no Cristo – para onde quer que se olhasse, tinha um penduricalho dando o ar de fantasia e anunciando que a farra acontecia na cidade. Achei super interessante o povo andando de um lado para o outro atrás do trio, com uma latinha de cerveja na mão (tinham vários bêbados, mas não vi muita confusão...) e os dedinhos pra cima. Nada de outro mundo, mas são coisas que não acontecem na nossa metrópole (apesar do Kassab promover os dias culturais que acredito ser uma iniciativa bem interessante...)!
O lugar repleto de turistas, nem consigo contar as inúmeras línguas que ouvi no dia que fomos até o Pão de Açúcar conhecer o Cristo Redentor. E engraçado, parece que independente de onde você esteja, se mirar para o céu, vai vê-lo de braços abertos dando boas vindas.
Não vou dizer que tivemos uma bela recepção. Passar por aquela Linha Vermelha, mesmo à luz do dia não é nada acolhedor. É um mar de cinza dos dois lados da via, e cada 500m. um carro da polícia, com um policial e armas às vistas de todos que por ali transitam.
Foi sair dali para se transportar à outro mundo e apesar da proximidade, muito diferente de São Paulo: estacionamento que a gente encontra em qualquer esquina é coisa rara por lá. E o povo pára muuuuuuito em fila dupla para tudo. Dirigem mal. Buzinam. Os taxistas dizem não na sua cara se não estiverem a fim de fazer uma corrida, seja para perto ou para longe. Mas existe espaço para o pedestre na beira-mar e para os ciclistas, patinadores, skatistas e afins. Achei a praia bem democrática e a ducha grátis bastante necessária.
Ainda não tenho minhas conclusões sobre se gosto ou não do Rio. Preciso de mais um tempo para digerir tudo isso. Cada coisa a seu tempo...

No comments: