Tuesday, October 18, 2005

Coisas em que acredito...

Lembro que acreditava em Papai Noel em dia de Natal, que ele entrava pela porta da sala da minha casa e deixava meu presente e da minha irmã debaixo da árvore. Eu só não entendia porque ele tinha que ir embora tão depressa e eu nunca conseguia vê-lo pra saber se ele realmente era gordo, barbudo e vestia roupa vermelha...
Quando eu me machucava, de um tombo ou de um arranhão, o beijinho da minha mãe tinha o estranho poder de curar, de suspender a dor e de me fazer parar de chorar!!
Sempre que perdia um dentinho de leite, fazia o pedido pra que outro nascesse no lugar e jogava o dente que tinha caído em cima do telhado. Meu pai deve ter achado vários em cima da casa quando ia limpar a caixa d´agua... hehehe
Acredito que um arco-íris vai surgir sempre depois da chuva em dia ensolarado. Engraçado que não vejo mais arco-íris em São Paulo já tem algum tempo...será que é pelo fato de eu morar em prédio? Ou por estar muito tempo "trancada" dentro de um escritório? Sei que sempre que vou pra Itápolis e esse fenômeno acontece, o arco-íris é enooooorme, daqueles que a gente espera mesmo encontrar pote de ouro no fim (mas nisso eu não acredito!)
Li no Estadão de hoje que em São Luis do Paraitinga vão fazer festa para o Saci. Não, eu não acredito em Saci, nem em Mula Sem Cabeça, nem em Iara. Mas acho que isso é fator meramente cultural, para quem mora no interior ou é indígena, essas lendas têm mais fundamento.
Na cidade o ruim era abrir guarda-chuva dentro de casa ou deixar o chinelo com a sola virada pra cima.
Pela minha educação religiosa, não se deve comer carne em semana santa. Eu confesso que me esqueço algumas vezes, mas sempre que lembro não consigo mesmo comer carne vermelha nesses dias.
Dá sorte comer "motI" no Ano Novo, diz a tradição nipônica. A minha vó passava o dia todo amassando arroz no pilão com o meu tio pra fazer a pasta de arroz que a gente comia na noite do dia 31 de dezembro.
Acho que é por isso tudo que eu acredito em Deus, acredito na família, acredito na inocência de uma criança e creio, sobretudo, que a gente aprende muita coisa com a vida...

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