Saturday, October 16, 2004

"Fofoca é que nem dinheiro, tem que circular senão a economia pára..."

Êta vidinha mais ou menos... dia seguinte a gente acordou no ócio de novo, uma preguiiiiça... os meninos iam jogar um fut com os ex-alunos. A gente queria ir junto mas era longe demais, então resolvemos explorar a cidade, afinal de contas, a gente é do turismo né???? Chegar até lá e não ir visitar uma igrejinha pelo menos ia ser bravo!!
O duro é caminhar naquela cidade cheia de morros muito verticalizados e ainda por cima, de pedras irregulares fincadas ao chão... só com um bom tênis. Claro, que não foi bem assim, afinal de contas somos meninas vaidosas e merecemos um saltinho, mesmo que fosse pra se esburrachar morro abaixo. Mas nenhum acidente aconteceu, ainda bem pra nossa saúde física mas infelizmente, para minhas sagas crônicas e bizarras!!!! No fundinho eu torcia pra alguém tropeçar...hahahaha... que maldade!
Bom, primeiro que a Clá e eu fomos muito assediadas pelos rapazes que nunca viram uma dupla dinâmica nipônica juntas. Gritavam "GUENKI" do restaurante, fazíamos bebum da Praça Tiradentes adivinhar ( premonição?!?) que éramos de São Paulo, e assustávamos criancinhas na lanchonete que nos olhavam como se fossemos ETs.
Depois da caminhada de quatro horas, a minha panturrilha às cãimbras, o negócio era tirar uma soneca pra repor as energias pra festa que ia rolar mais tarde. Eu e a Paulets fomos para o quarto e nos estiramos no colchão... O Joka tava dormindo lá. A Clá apareceu depois... Eu tava tentando relaxar e pegar no sono quando a Vanessa entrou. Sentou ao lado do Joka, deu uns beijinhos nele e quis saber se a gente não tava com vontade de ir lá fora... olha a male inténcion!!! Fingi que dormia, tava muito cansada pra ser legal e deixar ela curtir o momento romance. A Clá falou que não tava afim. A Paulets só riu.
Logo depois a Rê foi nos acordar pra vermos a homenagem aos ex-alunos. Foi muito emocionante aquele monte de homem contando da vida na República, das dificuldades da Facú de arrumar trampo, da família Bangalô e choravam, choravam e choravam... e mandavam beijinhos pra mamãe, pro papai e pra Xuxa...rs... agradeciam toda a galera e acabavam em prantos. O pior: a Clá, a Rê, a Paulets e eu que nunca vimos os caras na vida esgotando nossas lágrimas.
Só com Mate Couro (diz na fórmula do xarope que é erva mate curtida no chapéu de couro) mesmo!!! A banda que veio pra tocar á noite cantava ospiorespañoldomundo (em homenagem ao Gnomo, vide site: www.ospiordomundo.com.br) e também ospioringlesdomundo. Ninguém merecia ouvir Santeria e Mariah Mariah com aquele inglês macarrônico e muito menos o portunhol do cantor de banheiro em Coração Espinado.
Acho que o clímax se deu quando eu, Clá e Paulets fomos ao banheiro. Toda a galera da festa já tinha passado por ali porque tava imundo o local. A Paula não aguentou: "desculpe gente, mas meu toc (transtorno obssessivo compulsivo ) vai entrar em ação". Pegou o papel higiênico e começou a limpar o chão!!!!
(continua...)

2 comments:

Anonymous said...

Ooooooooooiiiii
ET casa telefone ...
imagine no Carná, que serão 4 integrantes da colônia ?!?!?!? Vamos tumultuar !!! hahahahaha =)

beeeeju Clair

Anonymous said...

Boêmio
Sou como um poeta
Caminhando torto em linha reta
para poder te encontrar

hihihi =)
beijim Clair